O AMOR RESULTA INÚTIL, QUASE SEMPRE
quando eu penso que escrever pode ser realmente, realmente... necessário (!) eu acabo desistindo, uma vez que pensar apenas, é mais fácil
quando eu não escrevo eu consigo manter secreto os meus segredos, e poupo minha vergonha de me abrir com que lerá
Mas, quando enquanto o tempo for aparentemente escasso, escreverei para contar da maneira que vivi e morrerei
De amor e por amor, hei de estar disposta a estar vivendo comendo um tanto de beijos, devorando só a intimidade que nos cabe...
enquanto o amor tiver esse gostinho de não resultar inútil
Dia dez do dez de dois mil e dez estiveram todos convidados para o meu casamento, que não existiu
que exigiu apenas viver na memória do que não deu tempo de viver
E conviver com a presença do que falta
*foto: acervo de computa-dor e ventila-dor particular
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