Do pulo, mortal



Ninguém sabe o que estou fazendo: escrevo poemas.
Ninguém sabe a hora que eu vou dormir: eu assumo meus lances.
Ninguém sabe de versinho bestinha. O gato dá um pulo mortal.

Eu não mais usarei daqueles nossos trocadilhos.

Parece que eu estou te preparando para outra pessoa, trabalhando pacientemente a sua frieza, aproveitando os milímetros de carinho que você me dedica. Você será super com outra pessoa, e eu terei de me contentar com o quase super.

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