NINGUÉM um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração...

Para ser feliz é necessário ter amor.

Ser feliz é a razão de se estar vivo, e de ter da vida o melhor motivo para viver (VIVER!) e poder continuar vivendo deve ser o nosso maior empenho, e desejo, e a nossa maior virtude. Isso eu aprendi apanhando da minha culpa católica enraizada no meu ninho familiar e mentalizando sozinha o que eu não concordava de jeito algum, e quando eu menos esperava, lá eu estava absorvendo a verve leve e positiva do ocultismo que me procurou sem quaisquer anúncios de cura! Eu desconhecia as sete virtudes!!! Eu só conheci os sete pecados! Pensa nisso (isso que nos oculta trivialmente é para que busquemos particularmente a resposta porque você é só essencialmente, só seu)... 

Listadas em ordem crescente de santicidade, eis as sete virtudes: 

Auto-satisfaçãosimplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.
Despreendimentolargueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.
Auto-controlemoderaçãotemperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.
Prestezaéticadecisãoconcisão e objetividadeAções e trabalhos integrados com a própria .
Serenidadepaz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.
Auto-satisfação. Compaixãoamizade e simpatia sem causar prejuízos.
Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.
* Fonte: wikipedia
* Fonte Raíz: Larica
Feliz de si e feliz do amor de si faminto do outro sem aquela viciosa devoção, quer dizer,  buscar a benção do amor livre sempre, e que até eu já aprendi que existe! A benção do amor que valoriza o nosso corpo com o do outro, nossa respiração com a  respiração do outro, sentir que a falta de ar do outro é ainda mais ofegante que a nossa, sentir desejo e sentir que se é desejado desmedidamente, principalmente entre as quatro paredes que secretamente guardam um grande amor!

Vou imaginando o desejo do agora de agora, e do depois futuro que meramente ousamos imaginar, que só sentimos materialmente no encantado pensamento de quando sonhamos possível, e sim, é! É possível sonhar comer uma mulher hetero gostosa, e é possível comer gostoso e ensinar tudo que ela desconhecia de desejo!

 É possível se casar amando enlouquecidamente e ter uma súbita, intensa e consciente vontade de se separar, acreditando que a separação é o caminho mais importante para ser feliz, muito além da infelicidade de não se separar com medo de ser infeliz sem o outro. Separação dói muito e demora pra sarar inteiramente.

Que toda a felicidade que eu já vivo e conheço, agora canalizo em amor para os amores que vivi e guardo, seguindo aquela receita: toda vez que eu mentalizo tais fiéis amores que são vários e que me suprem em saudade, mesmo dentre as diferenças e os fatos imaturos da idade, só guardo sempre lindas lembranças cheias de contexto, em resposta desta preciosa prática posta em prática, e que eu desejo imensamente praticar para sempre em mim: AMAR!

Sim, eu quero amar sempre. 

E vou utilizando das palavras para verbalizar meu bem querer por todos os meus queridos. 

Eu posso ser a doida!!! Mas, posso ser a doida que ama demais? A doida que ama doída?! Me deixe ser... Me aceite assim em você.

Totalizando o enredo no âmbito social seria: amar  sempre e valorizar o amor nosso dedicado ao outro por ser puro e honesto (relíquia emocionalmente espiritual repassada dos passados dos múltiplos "mundos" para a nossa veia de amor neste presente), não é preciso se sentir o único que sente a falta de alguém. 


Pense de novo (e perdoe-se nisso!!!) : muita gente pode estar sentindo a sua falta! 
Muitos amigos esperam a sua visita! 
Você é o amorzinho maroto e delícioso de muita gente! 
Você é o foco de uma saudade virtuosa, de um afeto saudoso, de um afago que já existiu ou que só não existiu ainda porque no tempo do existir cada coisa tem seu tempo certo para existir, e a virtualidade é um mal necessariamente e verdadeiramente cruel. 

Quem sabe você não esteja precipitado num tempo e momento inoportuno demais pra aceitar que a realidade é fácil: você nasceu fora do seu tempo e essa não é mesmo a sua época...

QUEM SABE SEJA BOM EXERCITAR E COMPARTILHAR O BEM QUE HÁ EM VOCÊ, E ESSA FELICIDADE QUE VOCÊ JÁ SENTIU TER, NUM CORPO COM UMA ESSÊNCIA PRESENTE E ENVOLVENTE QUE SE ASSEMELHE COM VOCÊ, NAQUELA SINTONIA ÚNICA QUE TE TESA.

EU QUERO TE ABRAÇAR E REPASSAR O MEU CALOR PARA VOCÊ. 

EXISTE UMA PESSOA QUE EU QUERIA NAMORAR MUITO MAIS DE UMA VEZ NA VIDA, NESSA VIDA INTEIRA (E QUEM SABE ATÉ AMEI EM OUTRAS VIDAS... TERMINANDO E VOLTANDO E INSISTENTEMENTE EMPENHADA NO SENTIR VERDADE, VIDAS ATRÁS NAS QUAIS NÃO ME RECONHEÇO POR QUE SÃO HISTÓRIAS DE UM OUTRO EU.)... SEMPRE HEI DE QUERER MAIS UM MOMENTO FÉRTIL COM "VOCÊ" - pessoa -  ( FÉRTIL DE SE RECOMEÇAR E RE-ACREDITAR EM TUDO, você não me respondeu aquele email de amor, mas eu não esperava resposta alguma).


Mesmo que eu ainda me confunda com as bebidas, com as drogas e com o afeto fácil. Mesmo tudo parecendo tão escuro e distante, enquanto isso, eu tento perdoar a dura realidade de mim mesma.

Aos 25 anos já estou nos 26, e me sinto aos 70 e não estou cagando para tudo, quase cagando sim. Sonhei que eu segurava um bebê, e a bundinha dura dele e as dobrinhas fofas que eu admiro em todos os bebês de dobras... mas esse era meu...  E tinha muito de alguém que planejei ter um bebê nas dobrinhas dele: tinha o toque, o rock, o café na praça fria, o jazz, o nome que planejamos (e não era Ariel) e o molejo de uma mãe vivaz presente e coruja com o instinto paterno dos jogos de azar, como Pôker e Perfil. E por consequência, por você não desejar mais viver tudo isso ao meu lado, esqueça meus antigos planos em enriquecer com o design ou com os jogos de azar (nos quais você me viciou) nesse plano com você, pois eu, convencida de verdade por suas convicções, queria um filho meu  e teu do pai que você escolhesse.. e mesmo se nosso filho gostasse de botcha, ok! Você teria muitas informações esportivas e discoverísticas para compartilhar com ele, nisso, que não envolve culinária de mocinhas, eu não interviria...

Eu sonhei que você tinha um nariz vermelho enérgico e feliz, e me abraçava. Mas como eu já tinha um desses, dei risada do amor que vinha de você e do seu nariz vermelho enérgico de palhaço desacreditada da tranqüilidade que o seu amor me proporcionava, sorri demais tocando um som feliz num reco-reco pra esquecer do som triste que eu faço na flauta, sabendo que se você estivesse na platéia, sorriria esse sorriso de palhaço com nariz vermelho enérgico sem me condenar pelo improviso e pela falta de aptidão (você me censura no necessário, e não tem a ver com o meu talento e eu gosto muito disso). Então, se houver uma oportunidade de me ver tocando, saiba que estarei sentindo sua frequência mesmo sem te ver na platéia, mas se houver a chance, se concentre em minhas letras e trate de vir ao meu encontro ao fim do show, vou querer rosas amarelas e beijos e abraços, de saúde (necessários).

AFIRMO: Eu não amo ninguém assim de desejar pra toda a vida, nem sei se eu ainda consigo experimentar isso. Por vezes acho que gastei toda a minha cota de  amor em você, des-responsabilidosa-e-sabidamente.

Mas é isso o que eu amo na doçura do INFINITO PARTICULAR: o inferno que amor traz consigo.

E me realizo revivendo amores em saudades e amando meus amigos, e só de imaginar os reencontros com todos, canalizar a minha pequena frustração de estar sozinha em um sentimento vivo que sabe que tem colo e não precisa exigir que o passado o perdoe, isso me basta. Eu me perdoei por ter sido uma má esposa, uma má namorada, uma má amiga, uma má companhia. É preciso aprender a se perdoar!

 Eu sou o resumo das minhas escolhas e sou uma dessas figuras que pensam, escrevem e compartilham demais. (Demais!!!) Quem sabe seja porque eu amei demais e ainda continuo amando (puta que pariu de amor), querendo gritar em um texto pro mundo todo ler essas palavras e absorver a ideia de não cair nessa onda do amor!!! O amor é assustador e perigoso. (Mas eu não to dizendo que desisti dele!!!)

Eu tenho os meus encantos, eu os cultivo e os admiro quando tenho chance de olhar para mim... por mais que a obesidade não dependa do stress e sim da falta dele, eu tenho ciência disso. De tão livre que estive quase estive muito gorda e alucinando. Estou só-bria, estou no balcão das ideias, na cozinha, na plenitude que a solidão de morar sozinha me proporciona, e eu tenho muita consciência das minhas palavras agora!

E também acho que concordo em várias coisas vindas dos filmes americanos de amor com personagens brasileiros: Que às vezes, perder o equilíbrio por amor faz parte de ter  a vida equilibrada, enquanto o filme da vida se repete e restauramos nossas fobias de envolvimento. E ainda assim de novo, parece que tudo fica meio dilacerado e capenga no fim.

Ao invés da física da procura eu procuro a química que me cabe.

Dói muito dividir um colchão com um amor que perdeu o sentido, dói muito mais com um amor que teve pouco ou sentido algum como o anterior. Dói mais ainda a mentira do desejo enquanto o outro procura ser fiel e lúcido, e ambos se tratando mutuamente em uma realidade de respeito e zelo que não seduz, que fora projetada pra ser plena e não é por ter falta de pegada... E viajei abrindo um espaço de quatro dias crente e crédula numa saudade que para mim também não era grande, mas que não me parecia tão fraquinha! E até a saudade não havia, havia em mim e só.

Descobri que não sou maluca, nem vazio, nem mega-maluca, nem junkie, nem tão esquisita quanto minha poesia - mesmo a obra sendo sempre a alma do autor, não reflete essa loucura desmedida (Ou reflete? Mesmo se o fundo é raso e ralo? Vemos que há poços de tristeza e desencontro mais profundos do que oque temos) .

EGOCÊNTRICA: Não há nada que eu não possa fazer sozinha... Exceto brincar numa gangorra, criar uma fórmula para uma cidade sustentável, um site interoperável, montar um stand de ponta, ter uma banda talentosa e jogar sinuca pra ganhar um campeonato. Eu faço sexo sozinha e me divirto até!!! (Não que eu aconselhe, mas há uma luta para transar pleno, e a gente não pode perder a oportunidade de nos conhecermos)!

 Há ainda outras milhares de coisas que eu não consigo fazer sozinha... mas eu tento porque tentar é o que me resta. Tentar fazer certo é algo em que eu sempre me apego e talvez esse seja o meu "toc" (de maturidade). Pois, ainda assim, por dever a mim, meu dia tem que sempre ter tudo para ser um bom dia - prioridade. Nem que à revelia! Nem a ousadia, nem a antipatia, nem a calmaria, a agonia, a alegria, a taquicardia, as piores manias, nem a putaria de outrém hão de desconstruir ou desproporcionar o bem bom do meu dia que todo dia merece vir pra acontecer, aparecer e me marcar. Eu tenho mania de ser feliz e ser forte. Eu tenho antipatia de preguiça e de cobiça. Tenho preguiça de brigar, de contrariar sem razão. Tenho uma enorme preguiça da contramão dos nossos desejados encontros. (Tenho preguiça de desejar que leia isto: que verdadeiramente não quero do amor a preguiça, nem cobiça, nem o desafeto e a contramão da frustração que vem do destino. Eu quero ser o "pequeno menino" que sabe que tem colo em seu colo, sem merecer. (Porque eu já me perdoei por não te merecer!!!) 

E eu descobri que não sou tão maluca assim! Porra! Vá ao camping rock e veja o que é a insanidade dentro das pessoas de bem... aquém de qualquer outra conversa que não seja finalizada em "pode crer"... O rock é o demônio, eu não duvido do mal do rock, ele é possuidor, devastador, alucinador, refrigerador que não funciona.

Eu sou do rock.

Mas, mesmo no rock existem coisas que precisam permanecer dentro da normalidade, coisas que realmente não se faz, e se faz e deve ser considerado normal, eu é que não estou a fim de fazer... Descobri que há muito mais no maluco que eu desgosto, e tem a ver com o fato de querer uma coisa futura e de manter a abertura às coisas triviais que satisfaz o ego, e o meu mau humor de acordar que é tão exagerado vou tentar abandonar... (pois tudo pode acontecer mais simples...)

  • ‎"QUEM ME DERA AO MENOS UM VEZ TER DE VOLTA TODO O OURO QUE ENTREGUEI AQUÉM..."  (Renato Russo)


Para chegar ao sítio rock nós partimos dali quase 4 horas depois daquela espera no terminal,  com um bando de malucos inteligentes e chegamos na fazenda num sol de doer... Mas nesta primeira noite, neblinamente sensitiva e estercamente plena ( e há aí ainda a linda loucura de não conseguir imediatamente me sentir pertencente a esse mundo de camping super amigável, mega-loucos, barracas à deriva, Conhaques Presidente nas mãos de pessoas doidas jogadas na grama e cervejas skol de três reais, chega um momento que vestimos o moletom verde, a bata branca, a blusa azul turquesa, e por cima a blusa bordô e por cima da blusa bordô o casaco de frio cafona que aparenta ser um cobertor e a toca laranja pré-histórica do avô (enquanto deixamos ainda nosso amor em casa rumo ao desafio da fidelidade)... sentimos... ali na grama e em seu frio que nos convida pra vazar do show e seu deslumbre, abaixo do céu acolhedor e seu segredo de estrelas dançantes e interioranas que sentada com a bunda molhada na grama de orvalho realmente nos cagamos pro caralho e curtimos sermos jovens e estarmos vivos... que pertencemos sim a este mundo hostil clichê do sexo, drogas e rock'n'roll porquê o escolhemos, mesmo sendo o que se é e o que somos, é tudo mais mega divertido e curtido frenético quando canalizado para o bem, porque tenho para mim que o rock não é do demônio!!!

O rock e tudo mais é muito muito breve, mas extremamente necessário, e de tão envolvente, imediatamente tocamos queremos ser os donos de nós em contato com a natureza, plenamente.

Mas, mesmo que queiramos MUITO sermos os reais donos de nós, (dica:) vale querer somente que se saiba dividir o si com os outros do SOL!!!)...

Quanto ao que senti,  fui inteiramente fiel a mim (digo, serena e vistosamente firme e envolventemente musical)... e fui muito mais livre de tudo de ruim e dos meus vícios, e assim muito muito livre de mim, do que eu não aprovo provar. Nisso venci mais uma viagem de mim (digo, mais uma viagem propriamente descompromissada com a satisfação desmedida!!! - Porque o rock propõe prazer além da satisfação desmedida e há muito no pouco que conhecemos! Estaremos perdidos de sentimento, e bêbados de intensidade (LOUCOS DE AMOR SEMPRE!!!). Mas sós, porque se não tivermos amor, nada seria....

Ou seja, esse retiro foi especial porque foi verdadeiro e compartilhado, não voltei pra casa sozinha, voltei de mãos dadas com alguém que amo muito e quero muito bem, e é isso que importa: TER ALGUÉM!!!

E esses são os sentimentos coletivos que vivi, de unir as pessoas no amor absurdamente rock'n'roll e as unir em si nessa desbravada loucura.... quem quer consciência a encontra.

Há pessoas que se olham no olho, desejam o abraço, se abrem declaradamente para o calor da pele e ainda assim têm o seu restante de afeto (de outras relações como invasor da felicidade das relações de agora). Pessoas têm o seu restante de afeto de outrém desconsiderado no presente por ser claramente reconhecido como amor-museu, que vive de passado, que tem aparência de "amo o mundo todo" e não passa de mais um dia sem o mínimo amor.

E após sermos compactados de nosso próprio tudo por nossas escolhas invariáveis, descobrimos que nossas sete virtudes foram trocadas por sete pecados capitais. Nos educaram assim e isso para mim representa um erro gigante, nos ludibriarem com mentiras ancestrais de livros inventados por humanos.

Digo,  acredite em Deus e todos nós nos encontraremos- exceto os menores de 25 que ainda abstêm-se de Deus por ainda terem vivido só  pouco menos de um quarto de século e abençoados sejam os que se puniram no banheiro ajoelhados em milho, e tentaram se enforcar com toalhas de rosto (acho que nunca conseguiriam)... 

É preciso crer e se envolver com o seu Deus e não se envolver num Deus inventado.

Tudo isso, do caos à espiritualidade que nos equilibra, esse tudo que somos parte, mesmo que sozinhos, existe para nos trazer desconhecidos que viram conhecidos que nem sabemos o nome, heteros e gays, românticos e poetas, profetas psicólogos de cabelo comprido, vizinhas bissexuais esquisitas que querem banho junto e querem que você (mocinha) mostre o pau (que você não tem) para elas - elas querem uma foda e lhe falta uma pica, puta merda!!! E ainda, os malucos que acreditam ser Raulzito encarnado, fantasiados de qualquer roupa suja de barro, longe de serem simpáticos, e ainda os lindos loiros e loucos que só querem seu beijo no fim da balada - querendo certamente te chupar e transar afoitos porque só querem esse chupar mesmo, pois estão experimentando o começo da prática do prazer aos 22... E todas as mulheres velhas grêludas (de grêlo exposto num show de rock gospel, lambendo os dedos na frente de todos e enfiando na 'xereca') abandonadas transam com qualquer um que as queira, não vêm problema em se abrir o âmago e "se tocam" em público.

Talvez mesmo enquanto falamos esta palavra "viver" no sentido presente e robusto de seu contexto, ainda estamos trabalhando o mais fiel dos pensamentos, os que magoam sem querer magoar... Porque as palavras são mágicas em "nosso sentido". O sentido do outro desconhecemos.


Eu pensei que quando eu chegasse aqui na vida haveria muito amor rolando por aí, e totalmente disposto!!! Mas a felicidade no amor é mais difícil e frágil do que se imagina, começamos a idealizar a vida junto cedo demais e somos imaturos - e depois disso é simples visualizar o fim de tudo, optando por vivenciar desesperados encantamentos seguidos de premeditados desencantamentos apaixonados que apagam.

Porque eu engoli um fardo que deve me pertencer e eu preciso cuspi-lo, está contido em um punhado de palavras que conseguiram sair e surpreender mais que a minha chegada expressiva, que a descontrolaria e é de entristecer mais que o incrível desapego de me desapegar eu já sei.

Comentários

  1. Imagino que quem, como eu, te conhece, pode ter imaginado sua voz dizendo cada uma das palavras. Imagino que todos aqueles que sentem um pouco ou muito dessa aparente loucura tiveram vontade de copiar trechos específicos do texto; para dizer para si mesmos, para aplicar à vida ou para mostrar para as pessoas de quem gostam. Imagino que somos muitos os que querem um mundo novo, um mundo com mais amor. Imagino que agora, nesse momento,depois de ler esse texto imenso e delicioso, haja alguém, além de mim, com vontade de te abraçar outra vez. Que venham os encontros e reencontros. Que viver, a despeito dos obstáculos que criamos, continue sendo belo.
    Com amor, um abraço e um beijo,
    Déa

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  2. Eu queria que você entendesse, assim mesmo tardiamente aos 70, que aquele filho planejado, não o Ariel, mas aquele que rima com saudade, não vai existir. E todos aqueles planos agora fazem parte das suas (e minhas) lindas lembranças cheias de contextos. As informações discoverísticas quero guardar para compartilhar com quem, assim como eu, não envelheceu tardiamente e que não só sonha, também faz. Quero dividir com quem deseja pra vida toda e sabe que se o amor não for cuidado perde a sua infinidade.
    Não preciso ir ao Camping Rock pra ter certeza que você não é maluca, soube na primeira vez que te dei meu colo. Você é do rock, seu pai é do rock. Eu sou ACDC.
    Continuo sem acreditar em Deus, mesmo beirando os 80 e pouco, porque quando acreditei foi por crer que a vida era maravilinda e o nosso amor infinito. Nessa época eu também acreditava em amormeuzinho, dota, pelera, seguro e aquelas outras coiseiras mágicas que só se entende a dois.
    Não acho egocêntrico querer viver sozinha, compartilhando o amor com as amigo, é preciso coragem pra viver assim, mas também acho que deve dar uma puta solidão não ter quem abraçar no meio da noite, não ter com quem compartilhar um sonho, dormir sem cosquinha e não ter um cheirinhu. Deve ser um saco ter medo da vida e não ter alguém que diga “calma, estamos juntas aqui”. É preciso coragem, mas é preciso mais coragem ainda pra amar e fazer planos para vida toda. O risco é alto e eu tenho muito medo de quebrar a cara (de novo), mas você me mostrou que o que for vivido já vale a pena.
    Nosso amor ainda me dói, mas dói gostoso como deve ser. Sim, também quero amar sempre.

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  3. Esse é o ser humano distribuído nas emoções de quem ousa descrevê-lo...

    Ao escrever, derrota a insegurança de não ser exata.

    Basta a beleza do que, intensamente vive.

    Tenho ligeira noção do teu raciocínio.

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