20 minutos


Enquanto esperei ele escrever por 20 minutos pensei: Voa tempo, voa e leva embora essa dor; Renova vida nova e me traz meu amor. Gene insano a transmutar, transmuta. Mantenha guardado os segredos, contenha o insosso dos medos. Comprime o passado num passo errado, mal dado, maldito; Manterei a luz acesa pra você adentrar a minha escuridão, esse medo.

Nem sei qual é meu copo e pra quê preciso saber? Se o corpo também é liquefeito e se eu te traí eu mereço um gelo, um balde de gelo, vide-emoção. Coração é só um órgão do corpo que sente sem tocar violino.

Pois, um corpo com pele, translúcido, há de tocar a alma do meu poro antes que você caia em si e antes que a re-fazenda se inicie.

E hei de carecer luz divina e natural, banal é o amor do outro que não se vê porque o amor é a ferida que arde e faz doer.

Vomita pedaços de mim e descompassos dos caminhos que estivemos, quisemos, optamos (!) seguir.

Alegria é epifania de momento.

O teor de ser triste, é o que o poeta prefere.

(Esconde esse apego a quem se refere)


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